domingo, 12 de maio de 2013

Pedal da Coxinha

A bicicleta pode nos proporcionar o privilégio de conhecer uma infinidade de novos lugares, e mesmo aqueles que poderíamos chegar facilmente de carro, pedalando conseguimos ter a percepção de milhares de detalhes que de outra forma não seria possível.

A proximidade que conseguimos ter com a população local é muito boa e aqueles acostumados a sair de casa apenas de carro, se espantam e até duvidam que chegamos até ali apenas com a bike.




Nada disso foi diferente, quando fiquei sabendo de um distrito de Araraquara no interior de SP que é muito frequentado por pessoas que vão apreciar as famosas "coxinhas douradas" de Bueno de Andrada. Dessa forma começamos a planejar o "pedal da coxinha".


O local ficou conhecido pelas “coxinhas douradas” quando em visita ao Distrito o escritor Araraquarense Ignácio de Loyola Brandão fez uma crônica referente ao local. Hoje em dia tem um grande número de visitantes e em razão das famosas coxinhas, Bueno de Andrada está se transformando num centro de gastronomia que fica em frente à praça central que possui em paralelo uma ferrovia em funcionamento e na antiga e bem preservada Estação está em funcionamento o Telecentro e o Cartório. Ao fundo da Estação completa o cenário a Capela local. São elementos avistados da praça central aonde são montadas mesas e cadeiras a sombra das árvores de onde se pode fazer uma viagem de volta para o passado aonde os visitantes aspiram um ambiente de paz e tranquilidade que encanta a todos. Bueno de Andrada possui 90 famílias no Distrito e mais 320 nos assentamentos ao seu redor com cerca de 2.000 moradores na localidade.



Minha cidade fica a 120 km de distancia de Bueno de Andrada, e já que o objetivo é sempre conhecer novos lugares com a bike, eu, Ciro, Fred, Leandro e Palata resolvemos encarar essa distancia para saborear as coxinhas e para acrescentar um desafio a mais, nosso objetivo foi sair de Rio Claro, comer as coxinhas e voltar para casa, tudo no mesmo dia, totalizando 240 km de pedal.

Desafio cumprido, pedalamos das 4 horas da manhã até as 22 horas e posso afirmar que as coxinhas são mesmo deliciosas e vale a pena provar, são mais de 10 sabores.





Todas as fotos desse passeio, podem ser conferidas clicando aqui.




Confiram duas reportagens feitas sobre as coxinhas de Bueno de Andrada, é de dar água na boca.

No youtube são inúmeros os videos sobre o local.













segunda-feira, 9 de julho de 2012

Aparecida a Paraty pela Estrada Real

A proximidade do feriado de 9 de julho (feriado paulista) em uma segunda feira, despertou meu interesse de me aventurar por algum lugar novo com minha bicicleta.

Considerando os três dias de "folga" era o momento de pesquisar as opções pedaláveis ao meu alcance.

Compartilhando dessa vontade com meu amigo Rafael que demonstrou o mesmo desejo, passamos a pensar nas alternativas.

Com um pouco de pesquisa, lembrando do limite de três dias para o passeio, despertou nosso interesse em um trecho da estrada real entre as cidades de Guaratinguetá e Paraty.


Eu no interior de São Paulo e o Rafael em Santos, planejamos a logística e combinamos de nos encontrar e iniciar o pedal a partir da rodoviária de Aparecida.

Partindo cada um de sua cidade ainda na madrugada de sexta para sábado, logo pela manhã estávamos montando e preparando as bikes para o início da aventura já no local combinado.

Saímos para o primeiro dia rumo aos 53 quilômetros até a cidade de Cunha ainda em terras paulista, por um misto de asfalto e estradas de terra, com longas subidas, deixando cada vez mais distante a belíssima Serra da Mantiqueira.


Registramos a passagem por Aparecida com uma fotografia de frente a Basílica, 

antes de seguir o caminho.



A primeira pausa foi a poucos quilômetros da partida, na cidade de Guaratinguetá para um café da manhã reforçado.

Atravessamos a rodovia Dutra e logo avistamos o primeiro dos tradicionais "totens" que demarcam a estrada real e indicam que estamos no caminho certo.

Passamos por diversas subidas, muito sol e pouca sombra em um cenário de natureza exuberante, o que compensava qualquer esforço.

Assim concluímos o primeiro dia com a chegada na Estância Climática de Cunha.

Tivemos a sorte de chegar em Cunha durante o Festival de Inverno e pudemos saborear um pouco da culinária local.

O segundo dia começou com um pouco de chuva, o que aumentou a dificuldade para superar as longas subidas já nos primeiros quilômetros do percurso.

Saímos da cidade em uma altitude de 940 metros e seguimos por 35km até atingir os 1500 metros já na divisa com o estado do Rio de Janeiro.


A partir dessa placa é só descer até chegar em Paraty


A partir desse ponto “despencamos” pelos próximos 20km até o nível do mar, chegando enfim ao nosso destino Paraty onde pudemos conhecer e curtir um pouco do centro histórico e do mar.

 

Clique aqui e veja mais imagens desse pedal.